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TURISMO DE RISCOS E PERIGOS

TURISMO DE RISCOS E PERIGOS

 

Sempre defendi que lugares que tenham turismo intensivo de natureza, aventura e de riscos previstos devam ter infraestrutura correspondente de resgate e de atendimento médico de emergência, entre outras medidas de proteção à vida.

Quando aconteceu o desastre e a tragédia da queda do avião em Taipús de Fora, no município de Maraú, em novembro de 2019 escrevi um artigo sobre o assunto, agora recorrente.

As cidades bases de turismo de aventura nas chapadas brasileiras, no litoral, nas serras e sertões têm obrigação, dever e missão de dar orientação e atendimento básico de emergência para as pessoas que as visitam e geram emprego e renda.

Um grande amigo foi vítima de um acidente durante uma excursão ao Jalapão e teve que aguardar 17 horas para ser devidamente atendido em um hospital habilitado em Palmas, capital do Estado de Tocantins. Inaceitável! Nem resgate aéreo foi providenciado. Felizmente não houve maiores complicações devido à demora, que em casos mais graves pode custar vidas.

Neste país, imoral em muitos setores, o Turismo nunca teve o devido respeito, atenção e cuidado. A responsabilidade governamental estendida à imensa cadeia decorrente da atividade turística é também negligenciada.

Longe de imaginar que mais um artigo denunciando o descaso possa promover mudanças nessa visão míope e atrofiada de tão importante setor – o turismo -, juntamos nossa voz aos protestos contra os que apenas tiram e nada deixam, os que exploram mas não protegem, não preservam, não cuidam e não respeitam nossas belezas naturais nem os turistas que as visitam.

Sobra politicagem e falta política séria para a fantástica indústria do turismo brasileiro.

Antônio Carlos Aquino de Oliveira, Colunista, Falando Sério

 

 

 

 

Antônio Carlos Aquino de Oliveira

Administrador, Consultor, Palestrante e Empresário do setor de publicidade

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