VIAGEM AO GEOPARQUE QUARTA COLÔNIA – IX
VIAGEM AO GEOPARQUE QUARTA COLÔNIA –
REFLEXÕES DE UM VIAJANTE SOLITÁRIO
VIAGEM AO GEOPARQUE QUARTA COLÔNIA – IX
Não me lembro desde quando tenho usado apenas quatro meios de mobilidade: pés e pernas; aviões, táxis e carros localiza. Ah! Caronas também. Na localiza os carros são escolhidos sempre de acordo com os objetivos da viagem, o tamanho do grupo, os tipos de estradas que serão percorridas.
De 07 a 21 de setembro de 2023, de forma coercitiva e não espontânea, viajei 4.000 km de avião de Salvador a Porto Alegre, tendo que parar no Rio de Janeiro e em São Paulo, duas vezes. Não tem mais voos diretos de Salvador a Porto Alegre.
De carro, andei 2.381 km pelo interior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Um viajaço.
Com as chuvas e a qualidade das estradas o circuito Geoparque Quarta Colônia, Vale Europeu de Santa Catarina, Serras Catarinense e Gaúcha viraram uma epopeia, uma verdadeira odisseia em alguns momentos e de total êxtase em outros.
Sempre que posso prefiro viajar por estradas municipais, rurais que ligam destinos do roteiro. É comum no Brasil as cidades de pequeno porte não terem ligações asfálticas entre si. A questão é que para irmos de uma cidade a outra por caminhos asfaltados somos obrigados a dar grandes voltas.
As estradas de Minas Gerais, de Santa Catarina e das Serras Gaúchas são perigosas, entretanto é fácil observar que os gaúchos e os catarinenses são mais responsáveis na direção que a turma do pão de queijo. Daí ser Minas um estado campeão de acidentes.
Quando viajo sozinho penso de tudo sobre tudo, converso comigo mesmo, dou grandes gargalhadas, fico triste, mas não saio da viagem, não visito o ontem nem o amanhã, permaneço no agora da atenção sem tensão, do cuidado sem estresse, da responsabilidade auto afetiva!
O conceito de viajar sozinho, de estar sozinho é absolutamente individual e relativo. Tenho por hábito programar minhas viagens para estar ao meio-dia em lugares que se possa comer bem e, no final da tarde, estar chegando em algum lugar onde haja bom local para dormir.
Dormi muito bem nove noites em cinco cidades desse roteiro que fiz:
1. São João do Polêsine – duas noites;
2. Ivorá – três noites;
3. Blumenau – duas noites;
4. Urubuci – 1 noite;
5. Gramado – 1 noite.
