VIAGEM AO GEOPARQUE QUARTA COLÔNIA – III

VIAGEM AO GEOPARQUE QUARTA COLÔNIA – TERCEIRA PARTE

VIAGEM AO GEOPARQUE QUARTA COLÔNIA – III

Ivorá!!!
Cheguei a Ivorá com chuva, com dúvidas se ia chegar e por onde chegar. Já eram dois dias e duas noites de chuva.

A cidade de 2.000 habitantes, 1.200 na sede, foi a minha segunda base de explorações nessa primeira visita à região e, sem dúvidas, será a minha base no retorno, se possível ainda esse ano.

 

Ivorá tem clima subtropical caracterizado como muito quente no verão e muito frio no Inverno. Nessa minha passagem de 13 a 16 de setembro peguei temperaturas de 6⁰ à noite, 10⁰ ao amanhecer.

 

Minha “casa” em Ivorá é conhecida como Pousada da Praça, de Luciana Belinaso, mas fui carinhosamente recebido pelos pais dela, os Professores aposentados Leônidas Belinaso – Matemática – e Zélia Belinaso – Biologia. A sensação é de família, de pai e mãe, Tios e Avós, tal o tratamento dado e recebido.

A Igreja Matriz de São José de Ivorá é uma das maiores expressões da forte presença e tradição Católica em toda a região da 4ª Colônia. São José é o Padroeiro da Cidade e a Igreja foi inaugurada em 12 de setembro de 1899, tendo nas sua paredes internas pinturas do artista italiano Ângelo Lazarini.

A Torre, de quarenta e quatro metros de altura é dedicada a Cristo Rei e tem três sinos, um de 850 kg, outro de 650 e o terceiro de 400, adquiridos e trazidos da Alemanha.

Já havia lido sobre o Mosteiro Cartuxa Nossa Senhora Medianeira, mas nada se compara a estar lá pessoalmente, ver de perto e ter a felicidade de conversar com um dos Monges – Francisco, mesmo que por minutos e sem agendamento. Em uma área de cinquenta hectares, dezenove Monges vivem reclusos, em contemplação com acesso restrito, mas com apreço, respeito e consideração da comunidade.

 

Os diversos tipos de deliciosos biscoitos, cucas, pães e bolachas de Dona Albertina fazem parte dos maravilhosos produtos agroartesanais da região.

Por dois dias andei pelas terras de Ivorá, vi histórias, cultura, tradições, luta e labuta, trabalho, mas não vi pedinte nem moradores de rua. Vi gente apostando no futuro a sua decisão de ficar, na vontade de trazer de volta os que dali se foram.

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