VIAGEM À SERRA DA CANASTRA – VI
DE VOLTA À SERRA DA CANASTRA – PARTE 6
VIAGEM À SERRA DA CANASTRA – VI
Sem esforço de memória, mas passeando nos arquivos das lembranças, essa é a quinta vez que venho à Serra da Canastra. Nunca foram as mesmas as razões que me trazem aqui, por isso tenho certeza de outros retornos.
Se já são vinte e sete anos andando por esse pedaço mágico de Brasil, posso concluir que a cada cinco anos passo por aqui. Sou testemunha viva do que mudou para melhor na região.
Dizem que o Turismo é uma Indústria não poluente e predatória, mas não é verdade. Toda e qualquer intervenção do homem na natureza é invasiva, e os defeitos de comportamento que os humanos têm em suas cidades muitos levam nas viagens.
O desafio de quem recebe gente é não se contaminar com que é nocivo e dar limites aos sem noção.
A topografia e o relevo da região da Serra da Canastra, as estradas e condições de mobilidade são limites naturais para os absurdos de todos os tipos de exploradores.
A Nascente do Rio São Francisco e de grandes rios do planeta estão em Minas, mas não são mineiros, são patrimônios da humanidade. A forma que as pessoas tratam os recursos naturais, que lhes mantém vivos, mostram que do ponto de vista do comportamento e da consciência, a humanidade não evolui, é primitiva, bruta, selvagem.