SOMBRA DA LUA
SOMBRA DA LUA, MAIS QUE UM SAVEIRO!
SOMBRA DA LUA
Originalmente os saveiros eram meios de transporte de cargas e tiveram papel histórico e fundamental na construção e desenvolvimento da capital e de todo o recôncavo baiano. Entretanto, o velho e centenário Sombra da Lua, hoje totalmente restaurado e renovado, ousa buscar novos ventos com as suas novas velas.
Após cinco anos de trabalho, testado em duas regatas e alguns Bordejos, o Sombra começa avaliar a sua capacidade e condição de ser um inédito e inovador produto turístico.
Há alguns anos o Sombra da Lua vinha sendo utilizado por um grupo de amigos em fantásticas viagens de lazer pela Baía de Todos os Santos, até o momento que precisou ser docado para reformas.
Essa história deverá ser contada em muitos capítulos e das mais diversas formas por muitos personagens dessa inacreditável página da navegação baiana.
Com as experiências acumuladas nas muitas velejadas feitas por seus coordenadores, associados e amigos, no dia 19 de outubro de 2024 o Sombra realizou um Bordejo para convidados com o objetivo específico de coletar opiniões, para avaliar e adotar medidas que o qualifiquem a ser um diferenciado produto no verão baiano de 2025.
Trata-se de equipamento náutico a ser devidamente descrito, mas traz consigo a magia da história, a técnica milenar das velas e dos ventos, o rústico associado ao lúdico.
O Sombra estará dentro das orientações e normas, mas a tendência é que cada viagem não ultrapassse vinte privilegiados participantes com a tripulação de um Mestre e um auxiliar.
Velejar, navegar ou bordejar no Sombra da Lua nada tem em comum com os passeios de veleiros, escunas, lanchas ou outros tipos de embarcações, mas só quem conhece pode falar ou descrever.
O roteiro que escolhemos para o Bordejo do sábado, 19 de outubro, saiu do cais da Feira de São Joaquim, em Salvador, até o Museu Wanderley Pinho, localizado no distrito de Caboto, em Candeias, cidade do recôncavo da Bahia.
O Museu deverá funcionar na casa-grande, erguida a partir do ano de 1760.
O antigo Engenho Freguesia, onde está instalado o Museu, é um casarão de quatro andares, 55 cômodos e uma capela, considerado um dos poucos locais do Recôncavo baiano a ter sua arquitetura original preservada. Além disso, é considerado um dos raros exemplares de edifício desenvolvido em torno de dois pátios para os quais se voltam quartos, salas e alcovas.
A casa-grande é tombada como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, desde 1944.
Sombra da Lua na fase final da reconstrução.
Bom dia Aquino tudo bem.Aqui e Eduardo Guerra.Viagem maravilhosa no Sombra soque andou nele é baiano por completo.,já viagem muito nesse Saveiro com toda sua tradição e imponência embora seja suspeito pra falar.Imngrande abraço
Que beleza ver esse barco com as velas içadas ao vento !
Minhas felicitações e meu agradecimento,como cidadão baiano, pela grandeza de valores ao terem coragem desse empreendimento de valor histórico da nossa cultura. Eu bem sei o qye significa bordejar na Baia de Tidis is Santos, o fiz muito na Ilha de Itaparica nos memoráveis anos 60 da minha adolescência