Se caio, levanto… e sigo!
Por Antonio Carlos Aquino de Oliveira
Minha fé vem da divindade que sinto e sei que tenho.
Se caio, levanto.
Se ajoelho, rezo, agradeço, peço, rezo, oro e levanto.
Se deito, descanso e levanto.
Se me falta coragem, penso no passado vivido, nas histórias do mundo e sigo. Faço do gesto o ato. Fazer e dar passos, é gerar movimento e movimento é energia.
Se me falta fé, teimo, reclamo e a recobro com gratidão.
Já andei muito e vou andar muito mais até que não me seja mais possível seguir, por nenhum dos caminhos. Não existe uma hora de parar em vida, mas, a hora em que a vida para.
O medo deixa de ser inimigo para ser companheiro que até salva, mas não mais assusta.
Sinto o entusiasmo e a motivação necessária para encarar meus defeitos, soltar meus freios, exercitar a sensatez e a razão sem perder liberdade de escolher, de fazer e ser.
É delicioso caminhar à luz das luzes, na paz da honestidade, no respeito de respeitar, eu e a todos.
Ah!!! Meus defeitos, e falhas, e erros, e manias, e maus hábitos e maus costumes… ah, não os relevo, humanizo-os, mudo os que posso com genuína e revolucionária escolha, acho que isso é crescer, amadurecer. A imperfeição permite o acesso a humildade como o desapego à leveza e simplicidade.
A liberdade? Vivo a que tenho, as que tenho, as possíveis, vendo os limites como necessários ao momento, às circunstâncias, à fase. Tudo que passou é como esse instante… passa… passou… passarei como que passa e deixa… que espera levar, mas, muito já tem.
Vamos 2020… venha cheio de minhas esperanças de ações e atitudes, faço-as por necessárias serem, mas, controlo as expectativas e os anseios, pois, semear, querer o melhor, colher, se mérito tiver.
Nenhuma vida posso viver mais, além mais, que a minha, a que vivi e a que me for concedida ainda viver.