Coronavírus

Para muitos não deve haver perdão – Por Antônio Carlos Aquino de Oliveira

Não há como negar que o maior crime que muitas autoridades, políticos e governantes brasileiros já cometeram contra o nosso povo, país e economia foi, e tem sido, a politização e partidarização dessa pandemia, em detrimento de soluções inteligentes e conjuntas acima de partidos, seus líderes e interesses.

Estará registrado nos livros de história, mas aí já será tarde, que no ano de 2020 D.C., muitos homens que tinham o dever e a responsabilidade de conduzir os destinos da nação para a salvação da sua gente preferiram manter suas intermináveis disputas eleitorais, seus mais primitivos e desagregadores jogos políticos, suas fantasiosas e convenientes ideologias apegadas ao poder a qualquer custo e meio, em detrimento dos interesses coletivos e do bem comum.

Uma questão de Saúde Pública, uma pandemia planetária, de necessárias, urgentes e fundamentais soluções técnicas, científicas, administrativas e gerenciais, econômicas, humanitárias e sociais jamais deveria e poderia ser conduzida com viés político, com discriminação política, intolerância ideológica, divergências filosóficas, raiva, briga e preconceitos por parte de autoridades, gestores públicos, legisladores e funcionários públicos! Tamanha calamidade exige ações integradas e articuladas, coordenação única, planejamento estratégico e acompanhamento, auditorias permanentes, transparência absoluta e total de dados. Não há como negar, e jamais deveremos perdoar, os crimes que muitos políticos e autoridades estão cometendo na condução de tamanha catástrofe.

Ao crime de genocídio, para o qual jamais deve haver perdão, somam-se os vergonhosos e inadmissíveis desvios de verbas da saúde pública praticados pelos mesmos grupos de meliantes da política, dos governos e das instituições públicas, em parceria com o que de pior existe na iniciativa privada e no mundo empresarial. Crimes hediondos impunes.

Também não devem ser perdoados os canalhas que, diante de tanta dor, sofrimento, desastre econômico e social, se satisfazem na imoral e doentia torpeza de criar e espalhar mentiras, desinformação, vilanias e maledicências, modernamente chamadas de fake news.

Não, não deve haver perdão para os que permitem a progressão das mortes, quando salvar vidas é o seu dever, papel e obrigação.

Antônio Carlos Aquino de Oliveira, Colunista, Falando Sério

 

 

 

 

Antônio Carlos Aquino de Oliveira

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