OS EQUÍVOCOS DA INTOLERÂNCIA
OS EQUÍVOCOS DA INTOLERÂNCIA
Os equívocos da intolerância se tornaram mais claros para mim, quando trabalhei na máquina pública, em Governos e com “política”. Uma queixa generalizada das “bases” era a forma dura, rigorosa, quase intolerante, com que as lideranças tratavam os velhos “companheiros” quando ascendiam ao poder, oposta a forma generosa e acolhedora com que tratavam os novos “aliados”, os “novos companheiros”.
Tenho observado com atenção, curiosidade e vontade de aprender, a repetição desse comportamento no cotidiano das pessoas, nas empresas, nas casas e famílias, nas relações.
Com os seus, os “de casa”, as pessoas são, muitas vezes, negligentes, agressivas, duras e intolerantes; com os estranhos, clientes ou novos conhecidos, são atenciosas e cuidadosas.
Nesse contexto de impaciência nociva, observo que os animais se tornaram mais de estimação que nunca. Já entre humanos, os tratamentos parecem ser de baixa estima.
Vale observar, sentir, pensar a respeito.
Antônio Carlos Aquino de Oliveira