Homens e Mulheres de Estado – Por Antônio Carlos Aquino de Oliveira
Na lógica nacional de educação e formação, para efeito de melhor compreensão desse artigo, vou estabelecer três grupos:
1) Mulheres e homens profissionais que tiveram as suas formações bancadas por suas famílias e por esforços pessoais;
2) Mulheres e homens que tiveram parte de suas formações sustentadas por suas famílias e seus esforços pessoais, outra parte pelo estado brasileiro, seja através de escolas públicas, seja por investimentos públicos pós concursos;
3) Homens e mulheres que tiveram suas formações e profissionalizações bancadas pela sociedade através dos seus impostos. A esse grupo eu chamo “Homens e Mulheres de Estado”.
Para esse grupo específico, além dos altos investimentos do povo brasileiro em suas formações e qualificações, em treinamentos, cursos, diárias e viagens, existe uma série de outras garantias asseguradas pela legislação e as carreiras de Estado. São pessoas essenciais para o funcionamento do Estado nacional.
Homens e mulheres de Estado são profissionais especiais, diferenciados, pois devem as suas formações aos seus esforços pessoais e ao povo do país. Eles podem fazer toda a diferença no funcionamento da máquina pública, pois além das garantias constitucionais e funcionais de independência, possuem qualificação e expertise para dar à sociedade retorno dos investimentos em suas profissionalizações.
Homens e Mulheres de Estado não servem a Governos, embora trabalhem neles em suas passagens pelo poder, mas à nação, à constituição e às leis, ao povo.
Dessas pessoas o povo espera respeito e lealdade, pois são depositárias das mais altas e importantes tarefas que podem assegurar a nação estabilidade, produtividade, sustentabilidade e desenvolvimento.
Há muito, muito tempo, os investidores da nação – contribuintes – vêm reclamando muito mais que as reformas tributária, administrativa, política e jurídica, entre outras, mas, acima de tudo, que as Mulheres e Homens de Estado sirvam ao povo, sigam as leis, respeitem as regras e se atenham aos seus deveres funcionais, legais e constitucionais.
Antônio Carlos Aquino de Oliveira
Administrador, Consultor, Palestrante e Empresário do setor de publicidade