EXPEDIÇÃO KIRIMURÊ – 2

EXPEDIÇÃO KIRIMURÊ – PARTE 2

EXPEDIÇÃO KIRIMURÊ – 2

Para mim a Baía do Iguape é a Baía dentro da Baía de Todos os Santos, localizada no curso do Rio Paraguaçu, no ponto onde ele deixa de correr margeado por montanhas e passa a fluir entre mangues e planícies, sujeito à influência das marés, após percorrer terras da Chapada Diamantina, da Caatinga, das zonas de transição, formar o imenso lago de Pedra do Cavalo e passar pelas cidades de Cachoeira e São Félix  antes de encontrar a sua foz na baía de Todos os Santos.

Em torno da Baía do Iguape, estão Maragogipe, as Vilas de Santiago do Iguape, São Francisco do Paraguaçu e Nagé.

Dizem que palavra “Iguape” tem origem na língua tupi e significa “na enseada do rio”, através da junção dos termos ‘y (água, rio), kûá (enseada) e pe (em). – Wikipédia

A população em torno da Baía do Iguape sobrevive basicamente da pesca artesanal, da cultura do fumo e de pequenas agriculturas familiares.

As Vilas e cidades no entorno dela sobrevivem também de serviços, comércio, benefícios sociais e aposentadorias. A maior parte dessas famílias depende da pesca de mariscos como ostras, sururu e camarão como principal fonte de renda e subsistência.

Esse tipo de unidade de conservação é criado com o objetivo de proteger os recursos naturais das comunidades tradicionais que habitam a região, promovendo uma gestão sustentável dos recursos pesqueiros e mantendo a cultura local.

A região ainda constitui o tradicional Polo da Indústria Naval da Bahia, que abrange as localidades de Enseada, São Roque, Maragogipe e Saubara, formado pelos estaleiros da Bahia – EBASA, Enseada do Paraguaçu – EEP e São Roque do Paraguaçu.

Há notícias de que as obras desses empreendimentos navais estão sendo retomadas.

A Baía do Iguape é lar da Reserva Extrativista Marinha da Baía do Iguape, onde vivem mais de 3.400 famílias, principalmente em áreas rurais nos municípios de Maragogipe e Cachoeira.

Igreja Matriz de São Tiago do Iguape