DO BRASIL À CIDADE DO PORTO

Em oito horas de viagem, o A330 da TAP atravessou o Atlântico lotado de gente, pessoas diferentes e tão iguais, de todas as idades e jeitos. O pouso no aeroporto de Lisboa foi às 11 horas – uma diferença de quatro horas em relação ao Brasil.

O desembarque tomou uma hora e meia, devido ao tamanho da fila na passagem pela alfândega.

Não me pediram o teste PCR em momento algum, mas tive que apresentar três vezes o certificado de vacinação, Nos aeroportos, gente com e sem máscara, sem restrições, tudo aglomerado.

No Restaurante Versailles no Aeroporto, cuja sede original, na Av. República, foi fundada em 1922, conheci Simone – alagoana, Letícia – capixaba, casada com português, e Jane – pernambucana casada com um baiano de Euclides da Cunha. Fazem tudo: caixas, garçonetes, limpam mesa… se viram no inglês e francês e atendem. 100% dos funcionários são imigrantes. Quantas lições… Todas de livre interpretação!

De Lisboa ao Porto, a ponte aérea de uma hora. Do aeroporto ao hotel, 19 km de taxi.

Devidamente instalado, saí para um passeio pela cidade do Porto

Igreja da Trindade

Câmara Municipal, na Av. dos Aliados. Nossa, quantas interpretações!

Igreja dos Congregados

A Estação de São Bento com seus trens – aqui, Comboio – me lembrou a Estação da Calçada na Bahia, a diferença entre o Colonizador e o Colonizado.

Plataforma da Estação

Azulejaria na entrada da Estação

Há algo que me encanta, fascina e conforta na arquitetura secular, medieval, colonial e histórica, especialmente quando ela está viva, preservada, útil, dinâmica e atual.

Tenho o sentimento oposto com relação a arquitetura atual. Dubai é um lugar que só irei para ganhar dinheiro. Não me atrai. Sinto algo ofensivo, agressivo.

 

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