CUSTOS E PLANEJAMENTOS DE VIAGENS
Sempre que conversamos com pessoas que gostam de viajar, o quanto foi gasto e quais despesas aconteceram figuram entre os principais assuntos.
Nas viagens de lazer as despesas se resumem basicamente a hotéis, passagens, traslados, ingressos, alimentação, bebidas, aluguel de veículo e algumas compras. Os objetivos de uma viagem são determinantes para a previsão dos seus custos.
Tenho por hábito e costume fazer três viagens em uma só: 1 – no planejamento; 2 – na realização; 3 – nos resumos, avaliações e nas fotografias, no após.
Na fase de planejamento, além de fazer roteiros, definir locais de hospedagem, tempo de permanência, pontos de visitação: museus, igrejas, parques, etc., restaurantes e bares, estudo a história e outras informações importantes dos lugares. Geralmente, nas minhas viagens de lazer, busco reservar e pagar com antecedência tudo que que for possível. Nos estudos de moedas – câmbio, levo moedas locais na quantidade necessária para as despesas previstas, de forma a evitar o uso cartões de crédito. Voltar de uma viagem com dívidas e compromissos a pagar é ficar lembrando dela pelo lado mais duro.
Uma outra experiência, uma vez definido o roteiro de uma nova viagem, os países e moedas, é ir comprando e reservando os valores sempre que houver disponibilidade. Diferentemente de quem compra moeda estrangeira para investimento, quem compra para viajar não espera oportunidades de mercado, mas aproveita as oportunidades dos recursos que sobram do orçamento ou de uma possível poupança. Por exemplo, quem vem comprando desde 2019 até 2022 pagou em média R$ 5,92 por cada euro, sendo R$ 5,29 o menor valor pago por euro nesse período. Hoje, na Europa, um turista classe média gasta em torno de 150 a 200 euros ao dia, o que hoje em real significaria R$ 800,00 a R$ 1.200,00 com hospedagem e alimentação, com dias de “pé na jaca”, que puxam para cima, e dia de estudante, que puxa para baixo. Multiplicando-se essa média pelo número de dias da viagem, e acrescendo as passagens, chega-se a um orçamento médio.
Tudo é aprendizado, como o ensinamento: se vai viajar, não viaje para poupar ou esbanjar, viaje para aproveitar ao máximo, pois você não sabe se vai voltar.
Viajar é essencialmente investimento pessoal, não cabe cabeça de despesa nos caminhos da vida. Quem viaja e fica comparando preços e fazendo contas durante o trajeto não vai a lugar nenhum. Com responsabilidade e respeito às condições atuais de vida de cada um, viajar é viver o que merece ser vivido nessa breve vida.
É preciso compreender a imensa diferença entre preço e valor também nas viagens.
Perfeito, já vi que vou aproveitar bastante pois suas colocações são claras objetivas e simples,. É só começar a praticar !