AS CHUVAS E OS DESTINOS

AS CHUVAS E OS DESTINOS REGIDOS PELA NATUREZA

AS CHUVAS E OS DESTINOS

Desde outubro havia programado, de 26 a 30 de dezembro de 2022, ir às cidades da região Cacaueira rever os parentes e amigos. A viagem ficou mais importante com o falecimento do meu Tio Antônio Aquino dos Santos.

Na manhã do dia 26, as informações do meu povo eram de muita chuva, enchentes e deslizamentos de terra nas estradas do sul. Após várias conversas, decidi adiar a viagem. Mas o que fazer com o carro alugado? Lembrei-me que havia um negócio para fazer e ver em Mucugê, na Chapada Diamantina.

Mudei a rota e o roteiro. Às 10 horas, fora do meu padrão de horário de viagem, peguei a estrada. O carro apresentou um problema na direção e não me senti seguro. Parei em Feira de Santana e troquei de veículo. Segui viagem, e às 18 horas, com muita chuva na Chapada, chegamos a Mucugê.

Após um fantástico banho, em uma noite de frio e garoa, fomos jantar no Point da Chapada. Por indicação do pessoal, comi um fantástico filé, alto, ao ponto, na redução de vinho Cabernet Sauvignon, com risoto de shitake e shimeji. A sobremesa foi sorvete de queijo com calda de frutas vermelhas, uma das marcas registradas da cidade. Depois, uma boa noite de sonhos e um acordar ao som dos cantos dos pássaros pretos.

A natureza, pela chuva ou pelo sol, pela noite ou pelo dia, nos dá a direção, nos mostra os destinos.

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