APRENDER TODOS OS DIAS
APRENDER TODOS OS DIAS
APRENDER TODOS OS DIAS
Cinemas, salas de cinema, têm marcas profundas em minha e na história de todos da minha geração.
Convidar alguém para ver um filme, matinê, sessão das dez, reunir a turma para “pegar uma tela”, os atores e atrizes preferidos, os diretores, as trilhas sonoras, os filmes épicos, marcaram nossa vida.
“No escurinho do cinema…” Quantas histórias!
Na infância, lembro-me do Cine Santa Clara em Ilhéus, do Cine Hage em Itajuípe, os de Itabuna. Pipoca até hoje tem a cara de cinema, de filme, de concentração.
Hoje, tantos anos depois, fiquei sabendo que um dos responsáveis por muitas das minhas alegrias e aventuras chamava-se Francisco Pithon.
Cine Excelsior, Bahia, Tamoio, Guarani, Pax, Roma, Nazaré, Jandaia, Liceu, Tupy, Popular e Capri são alguns dos que me lembro, além das salas de arte, os cinemas da cidade de Viçosa e de Belo Horizonte.
Vieram os DVDs – que ainda tenho e assisto, assim como ouço CDs – depois, os canais fechados de filmes. As salas de cinema de rua em Salvador praticamente acabaram.
Se as lembranças nunca se perderam, ganhar um livro com a história de Francisco Pithon reavivou a memória com riqueza de informações que nunca tive, aprendizado e conhecimento.
Não é só dizer que tudo passa rápido ou lentamente, é afirmar que tudo passa. O revolucionário de hoje, se sobreviver, será o ancião de amanhã, o novo de agora será o superado de daqui a pouco.
O que essas histórias e experiências nos ensinam é Gratidão!
No escurinho do cinema, chupando drops de anis, longe de qualquer problema, perto de um final feliz!!!!
Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck, não vou bancar o santinho, minha garota é Mae West, eu sou o Sheik Valentino.
Mas de repente o filme pifou e a turma toda logo vaiou, acenderam as luzes, cruzes!!!!!! Que flagra, que flagra, que flagra!!!!