A ditadura da intolerância – Por Antônio Carlos Aquino de Oliveira
Não bastassem os graves, crescentes e estruturais problemas da educação pública e privada no Brasil, agravados pelo fim do mérito e do aprendizado comprovado como meio de avanço formativo, a sociedade e as famílias brasileiras, criminosa e irresponsavelmente, insistem em tentar transferir para o Estado, escolas e professores o dever de educar, dar valores e limites a seus filhos.
O sistema educacional brasileiro, além de seus crônicos problemas estruturais e sistêmicos, virou depósito de lixo e entulho social, de filhos de pais e mães desajustados e sem educação, produtos de uma nação sem nenhuma prioridade à formação e informação qualificada de crianças e jovens.
Perderam-se todas as noções de hierarquia, de respeito e disciplina. Em nome da modernidade destrutiva e predatória abdicaram das liturgias fundamentais, das noções básicas de papéis e funções, das exemplares punições por suspensão ou expulsão.
A DITADURA DA INTOLERÂNCIA É UMA REALIDADE EM EXPANSÃO EM UM ARREMEDO DE NAÇÃO, UMA REPUBLIQUETA DE BANANAS CADA VEZ MAIS DIVIDIDA ENTRE A IGNORÂNCIA E A ESTUPIDEZ QUE OS LOUCOS CHAMAM DE IDEOLOGIA, LADOS, RELIGIÃO E OUTRAS BABOSEIRAS!
Professores são especialistas em áreas específicas das ciências e do conhecimento, que estudam, treinam técnicas e métodos para ensinar o que aprendem e que têm por obrigação continuar estudando e se aperfeiçoando para permanecer ensinando e formando gerações.
Admitindo e aceitando a violência como meio de comunicação, manifestações e protestos, governos, direções e conselhos escolares, de pais e mestres passaram a banalizar o vandalismo e a depredação do patrimônio público como se tais atitudes pudessem ser aceitas, especialmente em um ambiente de educação e formação de comportamento e cidadania.
Não se deve proteger e defender o mau profissional, seja quem for, de nenhum setor, mas os bons e melhores mestres devem ser os mais importantes, respeitados e valorizados entes políticos e agentes públicos e privados de uma nação séria.
Professor não é psiquiatra, psicólogo, pediatra, terapeuta de família, policial, investigador.
Escola não é e não deve ser jamais ou fazer o papel de manicômio, delegacia, clínica de psicologia, reformatório dos deformados produtos do sistema social/familiar/religioso/ideológico, dos refugos das classes aparatadas e segregadas por todos os preconceitos, sem nenhuma compreensão de que somos uma mesma raça, miscigenada e misturada convivendo contemporâneamente nas mesmas urbis e campos, interdependentes e complementares.
Precisamos acabar com as permanentes guerras e disputas decorrentes das profundas e perversas desigualdades loucamente preservadas pelas políticas de governos e do estado nacional brasileiro.
No campo do improvável e impossível está a possibilidade deste país dar certo da forma como é administrado e pelas prioridades que estabelece. Não há como ser sério e decente, mantida essa realidade cruel e devastadora intocada, negligenciada, com esse tipo de gente que diz cuidar de nós e dos nossos interesses coletivos e comuns.
Antônio Carlos Aquino de Oliveira
Administrador, Consultor, Palestrante e Empresário do setor de publicidade
Muito bom. Parabéns Aquino.
Bem colocado. Faço minha as sua palavras.
Parabéns
Cabra bom, “queria ter um filho assim”!
Concordo em gênero, número e grau.