SEM GRADES E SEM GRILHÕES
SEM GRADES E SEM GRILHÕES
Somos livres, se crimes não cometemos?
Somos, ou não, livres se inocentes somos?
Quem te disse terias limites de ar pra consumir?
De água pra beber, de sol pra te aquecer?
De brisa pra te refrescar,
De beleza das montanhas,
Mares e luares para contemplar?
Se Deus te deu em abundância,
Quem te limitou o “desfrute”?
Quem te impôs limites para o amor?
Quem pôs impedimento à tua fé,
À tua esperança, ao teu sonho?
Onde então perdeste o coração?
Com quem casaste, te acorrentaste?
Será imaginário o teu medo?
Será imaginária tua prisão?
Vai, mulher, homem, gente…
Conquista a liberdade que não te foi tirada
O direito sagrado de ir e vir, de Ser
Dá gritos libertos, pois tua alma clama.
Vai ser humano, reencontra a magia perdida na infância.
Livra-te dos limites auto impostos.
Faz teu amanhã
De alma reconquistada
Plena, limpa, forra e sã.
Antônio Carlos Aquino de Oliveira