DIÁRIO DA TRILHA PELO VALE DO PATI

BALANÇO DA TRILHA

Despesas Valor
Total
Valor por Trilheiro Valor/Dia Total Valor/dia
por Trilheiro
Carro 1.372,83 457,61 172,25 57,42
Hospedagem
7 a 10/11
900,00 300,00 300,00 100,00
Hospedagem
10 a 13/11
1.800,00 600,00 600,00 200,00
Hospedagem
13 a 14/11
500,00 166,67 250,00 83,33
Guia 1.500,00 500,00 300,00 100,00
Alimentação
Bebidas
1.500,00 500,00 214,29 71,43
Combustível 965,75 321,92 137,96 45,99
Ferry Boat 182,80 60,94 26,11 8,58
T o t a l 8.721,83 2.907,28 1.245,98 178,00

Quilometragem percorrida de carro: 1.164 km – 900 km ida e volta de Salvador a Mucugê. 264 km foram percorridos nos deslocamentos locais para visitação ou pontos de início de trilhas.

Carro Localiza: Captur Renault – Consumo: 7,69 km/l. 264 km percorridos em Mucugê, Andaraí, Igatu e Cascavel. As viagens que tenho planejado, coordenado e executado com grupo de amigos, temos utilizado de carro locados com todas as despesas rateadas entre os participantes.

Caminhada efetiva e real em trilhas – rampas de subida / descida, gerais, lama e pedra, rios e matas: 49 km.

Dia 07.11 – Domingo: Salvador – Mucugê via Ferry boat – Nazaré – Santo Antônio de Jesus – Amargosa – Milagres – Iaçu – João Amaro – Itaité.

Dia 08.11 – Segunda – feira: Mucugê: Museu do Garimpo – Projeto Sempre Viva – Cachoeira do Piabinha – Igatu – Andaraí – Toca do Morcego – Cachoeira da Donana – Praias do Paraguaçu – Pousada Ecológica.

Dia 09.11 – Terça – feira: Cachoeira da Moça Loira – Córrego de Pedra – Cachoeira do Bate Palma – Poço do Cardoso – Fazenda Paraguaçu Cascavel – Mucugê.

Dia 10.11 – Quarta – feira: Mucugê – Guiné / 53 km – Subida do Beco / 1.300 m – Cerca de Pedra – Curral de Pedra Mirante do Pati – Descida da Rampa – Igrejinha – Pouso de Seo Wilson – Pouso de Aguinaldo – Pouso de D. Léa – 10 km de caminhada em trilhas.

Dia 11.11 – Quinta – feira:  Rio Pati – Cachoeira das Bananeiras – Cachoeira do Funil – Cachoeira do Lajedo – Pouso de Seo Wilson – Pouso de Aguinaldo – Pouso de D. Léa – 6 km de caminhadas em trilhas, banhos e nado.

Dia 12.11 – Sexta – feira: Pouso de D. Léa – Poço da Árvore – Prefeitura, apreciação do Morro do Castelo por vários ângulos, Pouso de Seo Eduardo – 9 km de trilhas.

Dia 13.11 – Sábado: Pouso de Seo Eduardo – Rio Cachoeirão – Cachoeirão por cima – Caminhada nos Gerais do Rio Pati e Rio Cachoeirão – descida do Beco – Guiné – 19 km de caminhada. Guiné – Mucugê – 53 km.

Dia 14.11 – Domingo: Mucugê – Itaité – João Amaro – Iaçu – Milagres – Amargosa – Santo Antônio – Nazaré – Ferry Boat – Salvador.

OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE A VIAGEM E O VALE DO PATI:

  1. No Vale do Pati tem 12 pousos – Casas simples, com quartos simples com beliches ou cama de casal, geralmente fora da casa, com banheiros simples e fora de casa, de água fria, pia e vaso, espaço de refeições. Os pousos atualmente cobram R$ 200,00 a diária por pessoa incluindo a dormida (toalha, cobertor, travesseiro), os banhos, o jantar e o café da manhã. Pode-se usar e pagar por esses serviços de forma avulsa. Os pousos são as casas de nativos que permaneceram no Vale após a decretação e legalização do Parque. As casas são constantemente adaptadas ao turismo receptivo / hospedagem e alimentação, mantendo o padrão construtivo original, simples e rústico, bem como a alimentação.

1.1.  – João – Igrejinha
1.2.  – Seo Wilson – Pati de Baixo
1.3.  – Aguinaldo – Alagoa
1.4.  – Dona Léa
1.5.  – André – Alto do Lual
1.6.  – Joã0 – Casa de João
1.7.  – Raquel
1.8.  – Jailon – Prefeitura
1.9.   – Dona Linda – Cachoeirão
1.10. – Tonho – Cachoeirão
1.11. – Seo Eduardo – Domingos
1.12. – Joia – Cachoeirão.

  1. As incursões e excursões:

A partir do Capão, de Andaraí, de Mucugê e do Guiné (também de outros lugares da região), é possível fazer incursões às atrações do Vale do Pati de bate e volta, no mesmo dia, como também visitas de 1 até quantos dias os interessados queiram, sendo comum de 3 a 5 dias de permanência e caminhada.

  1. O que levar nas mochilas é sempre objeto de erros (excesso ou falta). Na mochila adequada e devidamente ajustada não deve faltar:
    3.1.      – água e lanche necessário ao trecho planejado;
    3.2.      – pasta, escova de dente e sabonete;
    3.3.      – roupa de dormir;
    3.4.      – sunga, biquíni ou calção de banho;
    3.5.      – calça de caminhada em trilha e camisa UV (até duas peças de cada. Uma usando e uma de reserva);
    3.6.      – botas com meias adequadas. (Sugiro cano longo, pois protegem os tornozelos de espinhos, mosquitos e cobras);
    3.7.      – repelente e protetor;
    3.8.      – remédios de uso contínuo e das emergências tradicionais humanas (analgésico, antitérmico, antialérgico…)
    3.9.      – sandália para horas de repouso;
    3.10.  – boné, chapéu ou alguma proteção para a cabeça;
    3.11.  – Cajado ou bastão de caminhada;
    3.12.  – capa de chuva para si e para a mochila se for época de chuva;
    3.13.  – creme hidratante para quem tem pele sensível usar à noite;
    3.14.  – lanterna e canivete;
    3.15.  – Máquina Fotográfica;
    3.16.  – Todo excesso de peso e exagero será cobrado na trilha, bem como a falta das coisas necessárias e uteis.
  1. Os pousos são casas adaptadas para receber trilheiros e turistas. Os moradores residem e vivem nelas. Em sua maioria são tradicionalistas e conservadores. Comportamentos “modernos” e inadequados podem ser fonte de atrito e mal estar. No geral os nativos não são receptivos à críticas e sugestões, mesmo que pertinentes e úteis. Cada um na sua e do seu jeito.

  1. Andar por trilhas sem Guias “profissionais” e experientes, sozinho, sem roupas e equipamentos adequados é um erro que pode ser fatal.
  2. Lixo e resíduos são o motivo mundial de atenção e cuidado, especialmente em ambientes como o Vale do Pati;
  3. Os animais são parte do conhecimento, das atrações, do prazer de estar na natureza e de apreciação. Devem ser respeitados, preservados e nunca molestados, afinal eles estão em seu habitat recebendo visitantes. No geral são eles que nos evitam. Não precisam serem agredidos. Podem e devem ser admirados e fotografados.
  4. Deve-se evitar mergulhos de cabeça em qualquer rio e os guias devem ser consultados sobre locais adequados para banho.
  5. Não existe em uma trilha lugar que não mereça atenção e cuidado, pois uma simples queda, “topada” ou torção de tornozelo pode comprometer toda expedição. No Pati as ambulâncias são os lombos dos burros e mulas que cobram R$ 300,00 por trecho / animal.
  6. No Vale do Pati não existe – e não faz nenhuma falta –, sinal de celular, internet e televisão.
  7. Em que pese ser o Turismo uma poderosa indústria, nas suas mais variadas vertentes e segmentos, o turismo de natureza e aventura tem características especialíssimas, diferenciadas, que vão desde riscos calculados, mas também imprevisíveis, â responsabilidade ambiental, comportamental, aspectos de saúde e físicos.

O Projeto VIAGENS COM AQUINO é uma proposta que tenho de trabalhar planejando, coordenando e até executando viagens sob encomenda, ao gosto e desejo do contratante, aproveitando minha experiência acumulada na área, especialmente com esse tipo de viagens na Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Mapa do Vale do Pati com as principais atrações, entradas e saídas.

Assim se transporta mercadorias, gente, materiais de construção, moveis e tudo mais no Vale do Pati.

A outra forma é andando, caminhando, trilhando.

Casa de D. Léa onde dormimos duas noites. Ao fundo o Morro Branco.


Mirante o Pati – Visual que avistamos no primeiro dia de caminhada

Cachoeirão visto de cima – Contemplação que fizemos no último dia com muita neblina.


É preciso reservar espaço além do de caminhar para banhos, contemplação, respirar e fotografar.

Morro do Castelo. Não fomos ao seu ponto mais alto de visitação, mas no terceiro e quarto dia de trilha, estivemos em sua base e entorno.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *