FLIGÊ – UMA EXPERIÊNCIA NOVA – IV

FLIGÊ – UMA EXPERIÊNCIA NOVA – PARTE 4

FLIGÊ – UMA EXPERIÊNCIA NOVA – IV

Estar na Chapada é sempre uma oportunidade de novos aprendizados. Nesses três dias em Mucugê e na Vila do Capão, sem fazer trilhas, tive oportunidade de observar mais as cidades e vilas.

A Chapada está com pleno emprego e importando mão de obra. Pedreiros, pintores, carpinteiros, encanadores, eletricistas, cozinheiros, técnicos agrícolas e trabalhadores rurais são alguns dos profissionais que faltam na região.

As Prefeituras, pela qualidade das administrações que se observa, mostram carência de engenheiros, arquitetos e administradores, apenas com observações superficiais de gestão e governança.

Enquanto em Salvador e nas grandes cidades o patrimônio arquitetônico está se dissolvendo, observa-se nas cidades da Chapada a recuperação dos prédios históricos com interessantíssimo aproveitamento de espaços e topografia, com preservação das fachadas.

Nas cidades da Chapada Diamantina existem pedreiros e carpinteiros que foram formados na tradição do conhecimento ancestral, passado de avô a neto. Esses artesãos fazem a diferença e operam o milagre de manter as características das casas e prédios como se antigos fossem.

Não sei se as cidades da Chapada Diamantina têm Planos Diretores Urbanos, Códigos de Obras e Posturas, fiscalização e controle, mas é fácil observar que a explosão demográfica sem controle e limites poderá trazer para a região graves problemas ambientais, sociais e econômicos.

A super valorização dos terrenos urbanos e rurais atende a pressão dos estrangeiros, mas esmaga os nativos com a inflação de preços.

As redes de esgoto e tratamento de efluentes estão sobrecarregadas, como os sistemas de água, luz, tráfego, trânsito e o descarte do lixo. Tudo tem dois lados, mas o lado ruim e negativo precisa ser trabalhado.

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