TODO RACISTA É BURRO
TODO RACISTA É BURRO, MAS NEM
TODOS OS BURROS SÃO RACISTAS
TODO RACISTA É BURRO, MAS NEM TODOS OS BURROS SÃO RACISTAS
Ninguém pode amar nenhum tipo de esporte e ser racista, especialmente o futebol. Essa contradição não é possível, aceitável. Pelé provou isso.
Aliás, nas artes, cinema, música, teatro, nas ciências, todas as formas de cultura e educação não combinam com racismo.
Racista é alguém seriamente doente que despreza desiguais. São uns tipo de animais que discriminam, hostilizam, são injustos, marginalizam seres humanos apenas por suas diferenças. São frustrados, invejosos e infelizes.
Racistas são pessoas problemáticas com graves distúrbios mentais, entupidas de ódio, rancor e preconceito, incapazes de sentir empatia, compaixão, de gestos de humanidade.
São bandidos que segregam, agridem e violentam, tolerados pelas instituições, pelas leis, pela política, por arcaicas estruturas sociais e de Estado.
Racista não pode ser tratado apenas como um grave problema social, educacional, formativo, cultural, policial, de justiça e segurança, mas também psiquiátrico.
Todos os lixos sociais que a humanidade varre para debaixo dos tapetes da conveniência viram criminosa cumplicidade.
Os esportes são de todas as cores, como tudo mais que tem vida no planeta: Respeito!!!
Aproveito a oportunidade para voltar ao tema sobre as “fragilidades” humanas no século XXI, pior, a fragilidade das leis, das instituições, das estruturas de modo geral. A política da não reação tornou os agressores mais fortes, mais ousados, mais impunes e as vítimas mais frágeis, mais expostas, mais machucadas pela exposição pública dos seus martírios desnecessários. Venho das escolas das famílias dos anos 60, 70. Tenho dificuldade em fazer o discurso de vítima e aceitar em silêncio as agressões. Sempre que possível será bateu-levou. Não sei onde os nossos direitos de autodefesa foram revogados, mas não vejo como não reagir a uma agressão, em especial se for “na mão”, “no braço”, no grito e no debate, nos argumentos. O mundo não é perverso apenas para um ou outro, mas para todos com suas mais diversas fragilidades e características individuais, portanto, para fazer o mundo justo e equilibrado é preciso reagir às agressões, às violências, às imoralidades absurdas. Defender a nós mesmos e aos nossos é dever de cidadania.
Antônio Carlos Aquino de Oliveira
Muito bom!
O racismo também desumaniza o agressor. Aimé Cesaire (caribenho) fala disso, e é o que as pessoas precisam observar, que é um problema estrutural da sociedade, mas que precisa ser cuidado e tratado, individuo a individuo, num processo de descolonização da soberba, dessa doença de achar que se é melhor.