UM PASSEIO EM MORRO DO CHAPÉU – V

UM PASSEIO EM MORRO DO CHAPÉU – VISITA AOS ATRATIVOS NATURAIS

 

UM PASSEIO EM MORRO DO CHAPÉU – V

Sítio Arqueológico da Lagoa Velha.

Encontro com Dr. Roney, produtor dos queijos finos da Fazenda Gurgalha.

Pôr do Sol no Morro do Chapéu, com 1.291 metros de altitude.

Buraco do Possidônio

Dividi essa minha viagem a Morro do Chapéu em quatro dias: um para ir, um para voltar e dois lá. Foi um dia de visita aos empreendimentos agroindustriais e um dia de visita a alguns dos muitos atrativos do município. Ao todo, em dois dias fui a quatorze lugares diferentes, mas devo votar lá ainda esse ano para ver o que ficou faltando.

Sexta-feira:
1. Vinícola Reconvexo
2. Vinícola Vaz
3. Vinícola Santa Maria
4. Akã Óleos Essenciais
5. Feira Livre da Cidade
6. Charcrutaria Sabor Latino
7. Visita ao Sítio Urbano

Sábado:
1. Sítio Arqueológico da Lagoa Velha.
2. Parque Eólico São Mário.
3. Cachoeira do Ferro Doido – por cima e por baixo.
4. Vila do Ventura.
5. Buraco do Possidônio.
6. Morro do Chapéu – 2⁰ ponto mais alto da Bahia.
7. Cachoeira do Domingos Lopes.

Cachoeira do Domingos Lopes.

Vila do Ventura

Cachoeira do Ferro Doido, por baixo, as duas quedas e os dois lagos.

Cachoeira do Ferro Doido, por cima.

Vinícola Vaz

Charcutaria Sabor Latino

Parque Eólico São Mário

A primeira vez que vi um Parque Eólico foi viajando pela Andaluzia, na Espanha. Tomei um susto ao fazer uma curva e me defrontar com aqueles imensos “moinhos de vento”. Depois na Bahia acompanhei os primeiros movimentos.

Não companhia do Eng. Franco fomos ver com mais calma um dos cinco parques instalados em Morro do Chapéu, bastante para nascer um rico debate: Não há intervenção humana na Natureza sem efeitos colaterais negativos.

Descrevem a Energia Eólica como uma das fontes de energia renovável, limpa e sustentável, energia cinética derivada da força dos ventos utilizada para várias finalidades principalmente produção de eletricidade a partir de aerogeradores.

Por ser o vento um recurso inesgotável, é considerada uma energia renovável que permite a redução da dependência dos combustíveis fósseis e a diminuição da emissão dos gases do efeito estufa, gerando empregos nas regiões onde os parques são instalados.

Mas a realidade é que existem custos além dos benefícios. Não é uma invenção inofensiva. Há impactos sobre a fauna, principalmente morcegos e aves, que controlam pragas que se chocam contra as pás das hélices em constante movimento e morrem, além do barulho permanente que atinge as pessoas e todos os tipos de animais das regiões. Faltam estudos sobre outros impactos ao meio ambiente. Se os benefícios econômicos são visíveis, os sociais nunca serão dimensionados, como os “filhos dos ventos”, crianças que nascem de pais “passageiros das obras” de instalações dos engenhos.

Quem viaja vê…

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