SEGUNDA EXPEDIÇÃO AO VALE DO PATI
SEGUNDA EXPEDIÇÃO AO VALE DO PATI E A ATENÇÃO NA COMPOSIÇÃO DO GRUPO
SEGUNDA EXPEDIÇÃO AO VALE DO PATI – O GRUPO
Em “Segunda Expedição ao Vale do Pati – O Grupo” temos a oportunidade de passar algumas dicas importantes aos interessados em fazer esse tipo de turismo.
Quando viajamos com um grupo que não é comercial, cujos participantes não são clientes desconhecidos, onde cada um paga suas contas, não tem chefe e o consenso se faz necessário, é preciso buscar parceiros sob critérios. Diferentes personalidades, mas com valores iguais. Não é fácil reunir pessoas de bom caráter com tempo, saúde mínima, disposição e coragem para esse tipo de turismo. O sucesso de uma expedição desse tipo começa na seleção dos parceiros, onde confiança é essencial.
É preciso saber a diferença essencial entre preço e valor… Tenha um bom dia! Todas as bênçãos recaiam sobre você!
Dia 01.08. Segunda. Entrada pelo Aleixo, Cachoeirão por cima, descsenso das fendas do Cachoeirão e de Seu Eduardo até o Pouso de Seu Eduardo.
Dia 02.08. Cachoeirão por baixo, ida e volta. Uma das mais difíceis do Vale.
Dia 3.8. Seu Eduardo até o Pouso de Seu Wilson pelo Rio Patí, Cachoeira da Árvore.
Dia 4. Moro, Mirante e Gruta do Castelo. Um dos mais rigorosos pontos de visitação do Vale.
Dia 05.08. Sexta-feira. Saída de Seu Wilson para Igrejinha, passando pelas Cachoeiras e Poços.
Dia 06.08. Sábado. Saída do Vale em direção ao Aleixo e estacionamento, passando pelo Mirante do Pati, após subir a parede do Mirante e descer a parede do Aleixo.
GUIA. O nome por si só já carrega imenso significado, simbolismos e responsabilidade. Guia não é qualquer um, e não é qualquer um que pode ser Guia. Desde que comecei nos caminhos do Turismo da Aventura sempre tive imenso respeito e cuidado na escolha dos meus guias por trilhas e caminhos desconhecidos. Durante anos, o velho garimpeiro aposentado, Euvaldo Ribeiro, Seu Vadinho, um imortal na história de Mucugê foi meu guia, professor, mestre em botânica, fauna, flora, história, geografia, topografia, gastronomia da Chapada.
GUIA. Depois seus filhos. Hoje seu neto, Adriano Ribeiro tem sido nosso parceiro fiel. Brabo como tudo da Chapada, solidário e responsável, como tudo na Chapada, “Miko” – à direita de bermuda – reúne todas as características de um bom guia: nativo, conhece a região, a fauna, a flora e os perigos. Profissional, é treinado, faz curso, ajuda a cuidar da associação e do habitat. Está sempre se reciclando e trocando aprendizado com os que chegam e, se humildes, aprendem com ele. Um Patizeiro Chapadeiro autêntico, chega a andar até mais de 20 dias em um mês, indo e voltando dos trekkings.
Aqui Adriano, nosso Guia, mostra a diferença entre água de nascente e água de rios, enche os cantis vazios. Água não pode faltar em nenhum momento!
No descontrolado Parque Nacional da Chapada Diamantina é comum ver pessoas sem guias e falsos guias levando incautos. São pessoas facilmente identificáveis, seja pela ignorância, pela inocência e muitos pela irresponsabilidade.
Miko, à esquerda.